Visita à Horizonte Azul e às Iniciativas

No dia 18 de setembro fizemos uma visita à Horizonte Azul e à algumas iniciativas, onde queremos realizar alguma ação no dia 21 de novembro. O objetivo era conhecer melhor as iniciativas e planejar o que será feito no dia da ação e também conhecer o local e os arredores! Segue o relato de um uma das organizadoras, aluna do 12º ano do Colégio Waldorf Micael.

“A primeira coisa que reparei foram as letras waldorfs logo na entrada da chácara Horizonte Azul. Lembrou-me muito o Colégio Waldorf Micael, onde estudo. Aquele clima de sítio, com muitas árvores e lugares para as crianças correrem. Não há nenhum prédio grande com todas as salas, mas várias casinhas e o Salão.

No primeiro dia da visita ficamos somente no núcleo central. Já estava tarde e não daria tempo para conhecer todas as iniciativas que tínhamos para visitar. No dia seguinte, logo pela manhã, fomos conhecer outra parte da Horizonte, onde fica a Creche, a Reciclagem, a Horta... É tudo muito organizado. Algumas salas estão em construção. A única coisa triste lá é o córrego que passa perto do espaço da Reciclagem, no meio do bairro da Horizonte. O córrego é super poluído, o lixo já faz parte das margens, mas o odor horrível é “contido” por um bambuzal estrategicamente plantado.

Depois conhecemos a Casa Micael, onde será feita a demolição de uma pequena sala durante o LIGAÇÃOJOVEM, para que haja espaço para a construção de outra, conhecemos a parte externa, a horta e o lugar que será demolido. Ela faz parte do projeto Guaynumbi, que também conhecemos. No dia da visita várias pessoas estavam trabalhando. Era um lugar alegre, tudo limpo e bastante organizado. Todos esses lugares foram agradáveis de visitar, sempre com um clima leve e agradável.

Depois disso fomos conhecer o lugar mais ‘difícil’. A Renascer. Um lar para idosos deficientes que não tem onde morar, em sua maioria são deficientes mentais. ‘O clima lá pesava’. Na altura da rua há uma lojinha com poucas coisas e por uma porta lateral há um acesso para o lugar onde eles ficam. A minha vontade era de reformar tudo aquilo na hora, de ajudar aquelas pessoas. As condições ali são precárias e falta gente para ajudar aqueles idosos.

De volta ao clima alegre das crianças: no CEU Vila do Sol, onde ocorrerá parte do encontro, é tudo novo, bonito e espaçoso. Pareceu-me um parque com espaços para exposições e eventos.

Depois de conhecer todos esses lugares voltamos pra a Horizonte, e fomos de carro para o Aramitan. Que é muito longe para ir a pé. Lá parece que está tudo em reforma. É uma casa gigante, onde vários jovens voluntários trabalham e dormem. Quando estiver pronto vai ficar realmente muito legal! E é um bom espaço para as crianças da comunidade, quando estiverem de férias poderão brincar e não ficarão presas dentro de suas casas.”

Marcela Balieiro